segunda-feira, 22 de dezembro de 2008


"... Os anjos de onde vêm? Sua vida bem-vinda
Os livros não são sinceros
Quem tem Deus como império
No mundo não está sozinho
Ouvindo
Sininhos..."

Balanço

Quando eu era adolescente costumava fazer um balanço do ano na última folha da minha agenda-diário-secreto... Costumava dar ênfase às boas coisas pois acreditava que isso traria boa sorte para o ano que estava chegando. Como se eu estivesse enganando-o, como se colocando o BEM em letras garrafais ele só pudesse enxergar isso. Há muito tempo parei de fazer o tal balanço... talvez pq em alguns anos as coisas boas fossem tão pouquinhas que nem em letras GIGANTES eu conseguiria enxergá-las. Talvez pq houvessem coisas das quais eu não queria me lembrar. Não sei. O fato é que hoje, percebo que não preciso tentar burlar o ano novo contando vantagens das boas coisas. Preciso plantar essas boas coisas dia-a-dia, para poder colhê-las mais adiante. E preciso ter fé nessa plantação para que nenhuma praga a impeça de crescer e frutificar. É tão mais fácil assim. Tão mais palpável ter na esperança a certeza de que dei o melhor de mim.
Meu balanço desse ano é assim: não sei se tenho só coisas boas para lembrar. Mas sei que fiz o melhor que podia. AMEI com todas as forças as pessoas que estavam à minha volta, me DEDIQUEI de corpo e alma a tudo o que me propûs a fazer.
Então, a minha esperança para o próximo ano é baseada nisso: no amor total, na dedicação exarcebada, no meu melhor.
Desejo que em 2009 todos vocês consigam dar o melhor de si, consigam amar enlouquecidamente, dedicar-se aos projetos há tanto tempo engavetados, fazer o bem - a si e aos outros.Desejo tb um Feliz Natal... que ele seja comemorado com a família pq o melhor natal é esse! E quando digo família quero dizer as pessoas queridas que te acompanham pela vida - tendo elas o mesmo sangue que vocês ou não.
Com amor,

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Papo com Vini! (FLTC)

 

Papocom Vini

Eu sei e você sabe
Já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe
Que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham a você.
Assim como o Oceano, só é belo com o luar
Assim como a Canção, só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem, só acontece se chover
Assim como o poeta, só é bem grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor, não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você!

(Vinicius de Moraes)

...

...PLUS...

" Nós não temos úlceras por aquilo que consumimos, mas por aquilo que nos consome", Albert Cliffe.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Citação!!!

640x480-twisted-tree

"Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti."

Friedrich Nietzsche

sábado, 13 de dezembro de 2008

A Livraria Cultura é uma obra de arte... [José Saramago]

Quando conto que ao entrar na Livraria Cultura meus olhos se enchem de lágrimas e meu coração fica à ponto de explodir, algumas pessoas me olham como seu eu fosse um E.T.
Vejam abaixo que não sou só eu que me emociono ao passear por lá.
(texto extraído do blog do Saramago - http://caderno.josesaramago.org/2008/11/)

  • Livraria CulturaNovembro 30, 2008
    A última imagem que levamos do Brasil é a de uma bonita livraria, uma catedral de livros, moderna, eficaz, bela. É a Livraria Cultura, está no Conjunto Nacional. É uma livraria para comprar livros, claro, mas também para desfrutar do espectáculo impressionante de tantos títulos organizados de uma forma tão atractiva, como se não fosse um armazém, como se de uma obra de arte se tratasse. A Livraria Cultura é uma obra de arte.
    O meu editor, Luis Schwarcz, da Companhia das Letras, sabia que me ia emocionar este portento, por isso me levou. Também me tocou bastante a livraria da Companhia, ver estantes luminosas com obras de fundo, os clássicos de sempre expostos como outros fazem com as novidades. E todos juntos oferecidos ao leitor, que tem o difícil mas interessante dilema de não saber que escolher.Boa saída de São Paulo. À noite, antes do jantar na casa de Tomie Ohtake fomos ver a exposição “A Consistência dos Sonhos”. Fomos os últimos das 700 pessoas que passaram ao longo do dia para ver a montagem que sobre este escritor fez a Fundação César Manrique, e que já esteve em Lanzarote e Lisboa. Fernando Gómez Aguilera pode estar contente: a sua obra, noutro continente, é igual de interessante e próxima, tão precisa como um relógio, tão bela como a Livraria Cultura. Às vezes as boas notícias amontoam-se. Damos fé delas.

Hey, boa sorte!!


A Fernanda - minha amiga de asas - está de mudança para Montreal... Vai estudar francês e ficar ainda mais poderosa! rs
Então resolvi pedir para todos vocês, que navegam por aqui, um favor especial:
MANDEM ENERGIAS POSITIVAS PARA ELA!!!

Fay: SORTE!JPU!
Amo.
bjprocês,


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Oração para 2009

Todo dezembro a mesma coisa acontece com todas as pessoas: a expectativa de mudança - para melhor. E essa expectativa vai aumentando aumentando aumentando até quase nos fazer explodir... mas aí passa janeiro, fevereiro... junho, julho, agosto... outubro, novembro e nada! Nada mudou. Pq a mudança depende da gente. Não adianta somente orar, fazer promessas, um diz-que-me-diz. É preciso AGIR também. Então, nesse dezembro, ore assim:

Senhor, me dê forças para agir e mudar o que não tenho gostado muito. Mudar em mim, pq é assim que se começam as grandes mudanças: de dentro. Que eu mude a preguiça, os maus-modos, o rancor, o tédio. Que eu espante os medos, as assombrações. Que eu sonhe sonhos que dependam de mim pq se não se realizarem não poderei culpar ninguém, além da minha própria pessoa. Que eu abra meu coração e veja o bem que todo mundo carrega dentro de si. Que consiga olhar para outras coisas além do meu próprio umbigo. Que eu plante: amizades, árvores ou uma mudinha de manjericão que me ajude na culinária diária. Que eu consiga deixar pelo ano afora alguns ensinamentos, que eu aprenda a dividir. Que eu recicle o lixo. Que eu não fale mal dos outros pelas costas. Que tenha tempo para meus amigos e familiares. E para o meu animalzinho de estimação. Que eu cuide de mim como se fosse a jóia mais rara, cara e bonita do mundo - pq é assim que quero me ver. Então, que ponha fora o cigarro, que troque os remédios por chás. Que goste mais de kiwi do que de sonho de valsa. E me permita, Senhor, tomar a minha coca-cola de cada dia, pq ninguém é de ferro.

Senta que lá vem história...

Por ocasião da visita que me fez (que culminou na entrada do Seo Zé em nossas vidas), Petri prometeu dar uma nova cara para o meu blog... E eu prometi que quando ele fizesse isso eu o tornaria público. Fiz isso pq sabia que ia demoraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar. Mas não é que nem demorou tanto assim?
Mino: Adorei o clean, adorei a eficácia! Ficou perfeito, como aliás eu esperava que ficasse já que seria criação sua.
Obrigada, obrigada, obrigada.
E agora cumpro minha parte da promessa: abro o blog ao público.

bjprocês,

Novo visual!!!

AmigoTupi Clean! Eficaz!

Agora é só soltar e escrever!!!

"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente"

Clarice Lispector

 
Uta's

sábado, 6 de dezembro de 2008

By Antônio Prata...

Monday, November 10, 2008

Blowing in the wind

Meu pai nunca entendeu que eu e minha irmã não tínhamos a mesma idade que ele. Isso não se restringia a nós nem mudou com o tempo: até hoje ele conversa com uma criança de três anos de igual para igual, o que faz com que elas o adorem, como se o tom as promovesse a outro patamar. Quando você é filho, no entanto, a coisa é um pouco mais complicada.Era domingo e não sei por que cargas d’água meu pai resolveu nos levar ao Pico do Jaraguá. Não era o tipo de programa que fazíamos nos fins de semana -- um sim, um não -- que passávamos com ele. Íamos a restaurantes, bares, às casas de amigos dele, ao cinema ou ao teatro. Aquele, contudo, era um domingo atípico, tanto é que a Julia, minha meia irmã (filha do meu padrasto), também estava conosco.Lembro-me de estar deitado no banco de trás da Brasília, com as pernas esticadas por cima do encosto e a cabeça pendendo entre os bancos da frente, próxima à base do freio de mão. Hoje em dia, se a polícia pára um carro e flagra uma criança nessa posição, o motorista deve perder a carta, talvez até guarda dos filhos, mas estávamos em 1984 e o mundo era outro, não se usava cinto de segurança nem protetor solar, as pessoas não andavam por aí com garrafinhas d’água, como se fosse o elixir da vida eterna, fazíamos cinzeiros de argila para os pais nas aulas de artes e o colesterol era apenas uma vaga ameaça de gente paranóica, como a CIA ou a KGB, dependendo da sua visão de mundo; de modo que eu seguia feliz, estrada acima, vendo as árvores passarem de cabeça para baixo, lá fora.Foi a Maria, minha irmã mais nova, sentada próxima a janela da esquerda, quem deu o alarme: “Ó lá ela chupando o pinto dele!!!”. A Julia pisou na minha barriga, passou por cima de mim e também grudou a cara na janela, eu levantei correndo mas só cheguei a tempo de ver uns vultos dentro da Variante bege parada no acostamento. A Maria jurava ter visto direitinho: o cara pelado, uma mulher chupando-lhe o pinto. Nós três começamos a pular e gritar no banco de trás, como chipanzés amotinados. “Chupando o pinto!”, “Hahahaha!”, “Chupando o pinto dele!”, repetíamos, sem acreditar que havíamos passado tão próximos daquele evento inencaixável na ordem geral das coisas. A gritaria estancou de imediato quando meu pai, com a naturalidade de quem discute a situação com senhores de cinqüenta anos, perguntou: “o que é que tem?”.Até aquele segundo, em minha vida, chupar pinto não tinha nenhuma relação com a sexualidade humana, o prazer, o afeto. A frase “chupa meu pinto!” pertencia ao terreno das ofensas, ao jargão do futebol, como “prensada é da defesa”, “gol só dentro da área”, e “vou te encher de porrada” – essa sim uma ameaça que poderia ser cumprida. Chupar o pinto era metafórico, como “cospe e sai nadando” ou “vai ver se eu estou na esquina” e jamais tinha passado por nossas cabeças (eu devia ter uns nove, a Julia oito e a Maria, sete) que alguém de fato fizesse aquilo -- e por que faria?!“Não sei do que vocês tão rindo tanto”, continuou meu pai, sério. Eu só consegui gritar o óbvio, de pé no assento de trás, metendo o corpo entre os bancos da frente: “pai! Ela tava chupando o pinto dele!”. Meu pai abanou a cabeça. “Antonio, chupar pinto é uma coisa muito normal. E saudável. Todo casal faz isso” – ele disse, e acreditem: era só o começo. O pior, o que subverteu todo o arcabouço conceitual construído até meus nove anos, o que provavelmente faria com que fogos de artifícios fossem vistos nos dois hemisférios do meu cérebro, caso estivesse num desses aparelhos de ressonância magnética, o que, dada a intensidade, provavelmente fixou toda a história em minha cabeça, desde a posição em que me encontrava no banco da Brasília até a cor do céu, quando chegamos ao mirante, lá no alto, viria a seguir: “Normal, sim. A Juliana chupa meu pinto. A sua mãe chupa o pinto do marido dela. Sua avó chupa o pinto do seu avô. A tia Lurdes chupa o pinto do Augusto, a professora Carla chupa o pinto do Josué, ah!, os homens que namoram homens então, como o Pedrinho e o Ivan, chupam muito o pinto um do outro. Todo mundo que namora faz isso. E é muito gostoso. Não tem porque rir.”Chegamos ao Pico do Jaraguá, descemos do carro e vimos o pôr do sol. Eu olhava a cidade lá longe e só conseguia pensar que por trás de cada janela, dentro de cada carro, debaixo de cada teto, atrás de cada porta havia pessoas que chupavam ou eram chupadas, meus pés pisavam sob um planeta onde dois bilhões e meio de seres humanos colocavam os pintos dos ouros dois bilhões e meio na boca. Talvez fosse o vento, ou a memória tenha inserido o áudio mais tarde sobre a imagem, mas o som que eu ainda ouço, lá no alto, é equivalente ao de um canudo do tamanho de um prédio puxando o último gole de um copo gigante de milk-shake: sssrrrrrrrlllllllllllluuuuuuuuurrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrp!Na volta, ninguém falava nada. Entramos em casa correndo, com os olhos arregalados. Não tão arregalados quanto ficaram os de minha mãe, meu padrasto e mais uns dois casais de amigos, que tomavam vinho e comiam alguma coisa, quando desandamos a falar: “Mãe! Mãe! É verdade que você chupa o pinto dele?!”. “A vovó chupa o pinto do vovô?!”, “A minha avó também, pai?! A minha avó também chupa pinto?!!”, “Todo mundo?! Todo mundo chupa pinto?!”. “Mãe, mãe, quando eu crescer eu também vou ter que chupar pinto?!”. “Com que idade?! Com que idade começa a chupar pinto, pai?!”.A última cena de que me lembro nesse dia é vista do alto da escada, de onde eu estava bisbilhotando, já de pijama. Havia taças vazias e pratos sujos na mesa, os casais tinham ido embora. “Mas será que você não entende? Eles são crianças!”, dizia minha mãe ao meu pai, pelo telefone, aparentando mais cansaço do que raiva na voz. Não lembro com que sonhei naquela noite.
posted by blog do antonio prata at

Em busca da Terra do Nunca

Daniel e Ricardo

Eu, Fer e a coca-cola


Hoje saímos à procura de um lugar para construir... Sim!! Queremos construir uma casa e definitivamente fincar raízes por aqui...
Confesso: não gostei dos lugares que vi... são condomínios enormes e muuuito legais, mas com verde demais. Eu até gosto de verde... Mas uma mudinha num vasinho pendurado na parede já me basta.
Enfim... valeu a pena pelo restaurante onde almoçamos... comida mineira, sombrinha, um cantante tocando "Vida Cigana" e pudim de leite moça de sobremesa...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

by Petricelli...

"Quando puder me ligue, preciso te ouvir"

Confissão de uma masoquista "anônima"...

(não aguentei: ao salto ALTO voltei...)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

EM MANTENIMIENTO

Pessoal,

Esse blog vai passar por umas reformulações e arrumações e melhorações e tudo mais ções que se possa ter. É que resolvi abrí-lo ao público... Então, algumas coisas continuarão do mesmo jeitinho, algumas terão mínimas mudanças, algumas se despedirão.
Prometo voltar logo.

Enquanto isso, no Equador...

[Galera, o negócio é mudar p/ Equador, beber, fumar e alucinar!! ]

Povoado no Equador tem dez vezes mais pessoas centenárias que média mundial

(Por ADRIANA KÜCHLER,da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires)

Don José Medina parou de beber aos 106. De vez em quando, ainda toma "um puro" (aguardente), mas não mais de um por dia. Fuma, mas muito menos do que quando "era jovem" --ali pelos 70 anos. Aos 112, não conseguiu largar o chamico, cigarro feito com uma erva alucinógena.
Medina vive em Vilcabamba, um povoado com cerca de 4.000 habitantes no interior do Equador (650 km ao sul da capital, Quito) que a paranóia pela vida saudável ainda não encontrou. As condições sanitárias do local são um desastre --na maioria das casas, não há esgoto nem água encanada. Seus habitantes fumam, bebem álcool, comem muito sal, tomam muito café, usam drogas. E são um dos povos com maior proporção de pessoas centenárias no mundo --cerca de dez vezes mais do que a média. Centenários e saudáveis.
O Povoado de Vilcabamba, no Equador, possui dez vezes mais moradores com mais de cem anos de idade que a média mundial
Por ali, é comum encontrar idosos de 110, 120 anos. Lêem sem óculos, conservam os dentes originais. A maioria ainda trabalha e tem vida sexual ativa. Os cabelos ficam brancos quando chega a idade, mas depois voltam à cor natural, sem explicação. E, ao contrário da maioria dos lugares do mundo, os homens vivem mais do que as mulheres.
"Alguma coisa estranha acontece em Vilcabamba", diz o médico e escritor argentino Ricardo Coler, um entre tantos profissionais que foram à cidade em busca de uma explicação. Sobre o mistério, ele escreveu "Eterna Juventud - Vivir 120 Años" (editora Planeta, sem previsão de lançamento no Brasil), em que relata histórias como a de José Medina.
São várias as teorias que tentam explicar a longevidade saudável dos habitantes de Vilcabamba. Cientistas americanos afirmaram que era a composição da água que bebem. Franceses atribuíram o fato ao clima da região. Outros dizem que é o ar, a alimentação saudável à base de milho, batata, vegetais e pouca carne ou a vida tranqüila. Nenhuma explicação foi comprovada até hoje.
"Estudei a água de Vilcabamba, e sua composição se parece bastante com a água que se bebe em Buenos Aires", diz Coler, que também exclui a possibilidade de a longevidade ser genética. "Até os cachorros vivem mais, cerca de 25 anos. Ninguém descobriu a causa, senão já estaria rico."
Há também algumas teorias pseudocientíficas, que vinculam os efeitos benéficos de Vilcabamba à eletricidade no ar ou à possível presença de óvnis e extraterrestres.
Seja qual for a explicação, a fama de Vilcabamba atrai todo tipo de gente. O comediante mexicano Cantinflas (1911-1993) passou o ano de 1968 na cidade, onde teria se curado de problemas cardíacos. Uma ex-executiva da Nasa fundou ali uma espécie de spa new age que promove hábitos saudáveis.
Um ex-astronauta e um general do Exército americano também estão entre os que circulam pela avenida Eterna Juventud, a principal da cidade. Todos, acredita Coler, vão atrás dos 40 anos a mais de vida.
"Por isso, além dos cientistas, chegam os multimilionários, os crentes, os políticos, os messiânicos. Vêm por esses 40 anos como antes se ia por ouro ao velho oeste ou por petróleo ao Oriente Médio", conta.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Petri, Hamilton e o Seo Zé

Meu amigo Petri, após anos-luz sem nem lembrar da minha existência, resolveu vir me visitar. Combinamos durante duas semanas, mas eu, confessa devota de São Tomé, só acreditei que ele vinha mesmo quando ele chegou aqui.
Pois bem... No domingo da corrida, quando todos os brasileiros estavam sentados em frente a TV, torcendo para o Rubinho bater no Hamilton e assim, tirar as chances dele de ser campeão, eu estava em frente ao meu computador, acompanhando a trajetória da minha visita tão ilustre. - Petri, são quase meio-dia... vc não vem? O quê? Ainda vai tomar banho?
A corrida começou às 14hs... e nada do Petri.
- Meu carro quebrou na estrada! Mas já tá vindo socorro, já já chego aí!
Ok, corro prá fazer um almocinho improvisado visto que não pegaremos nenhum restaurante aberto para o almoço quando ele chegar.
Massa larga em primeiro... Hamilton já está em quarto. E nada do Petri.
- O carro quebrou de novo, mas já tô chegando.
Almoço no forno p/ não esfriar. Massa em primeiro. Hamilton em quarto. Chove, troca pneu. Para de chover. Troca pneu de novo. Petri chega no meio da corrida. O carro não chegou nem na porta de casa. Quebrado... de vez. Massa em primeiro, Hamilton em quinto. Nos últimos momentos... Vettel passa Hamilton, Massa em primeiro, Vettel em quinto, Hamilton em sexto. Eba! Ganhamos a corrida! Depois de tanto tempo... calma, calma. Glock em quarto, Glock em quinto - NÃÃÃÃããooo - Glock em sexto, Hamilton em quinto. Fim do campeonato p/ Massa.
Vamos almoçar a comida fria.
Vamos atrás de um mecânico.
Nada.
Domingo, feriado, dia de corrida.
Liga p/ seguro, procura um guincho. Achamos o Seo Zé.
- Faz quanto até Santo André, Seo Zé?
- R$ 400
- Não, muito dinheiro. Já consegui R$ 350. Faz R$ 350, Seo Zé?
- Aí judiiiiiiiiiiiiiiiiia. Tô velhinho, não aguento.
- Faz, Seo Zé?
- Faço.
Esperamos o Seo Zé chegar, e ele com seu guincho velhinho levou meu amigo de volta prá casa. Meu amigo e o furacão que o envolve. Meu amigo e o meu amor por ele que é enorme. Meu amigo e toda a sua poesia.
- Corre, Seo Zé. Corre que ele ainda tem que pegar o vôo das 4h da matina p/ Salvador.
Ser amiga de consultor é soda.

sábado, 8 de novembro de 2008

Un'amica stretta

Lú, Titi, Fê, eu e Paola - a colombiana má!

Se tem uma coisa que gosto de fazer é fazer AMIGOS. Acho que é o melhor que há na vida. Ter amigos é algo sagrado, santificado.

Quando me mudei p/ Campinas o que mais me incomodava era a "solidãoamigal". Mas como nesse universo enorme nunca estamos sozinhos, conheci uma pequenina colombiana que estava na mesma situação que eu... e isso fez com que nos aproximássemos e descobríssemos que podíamos fazer as vezes, uma para a outra, dos amigos distantes. Foram dois anos e meio assim... nessa amizade reconfortante, período suficiente para percebermos que já éramos amigas p/ vida toda e não apenas para suprir a ausência de outros...

Há mais ou menos um mês ela voltou p/ Colômbia... e dio mio! Que falta ela me faz. Com quem agora vou filosofar tomando café? Quem é que vai me acompanhar na paella deliciosa do Idalvo's ou no wiskinho no fim da noite? Com quem vou conversar sobre livros??????? Em quem vou dar balão toda semana pq fiquei com preguiça de sair?

Colombiana má. Foi embora e me deixou ainda mais sozinha do que me encontrou...

Saudade, Paola. Saudade.

sábado, 1 de novembro de 2008

ESPELHO

É como me olhar no espelho, tudo se confunde, se funde... vejo nos seus olhos o meu olhar, e na sua ansiedade a minha, de outrora, que custou a passar. Os sonhos muito parecidos, as vontades e os medos, ah! os medos... Vontade de ser tanta coisa, de fazer e viver, e medo... medo de não conseguir, de falhar, de alguma coisa dar errado. Se eu pudesse, daria minha experiência à você, para que soubesse que no fim tudo acaba bem, basta acreditar. E que se tiver essa certeza, vai conseguir viver uma coisa de cada vez, no seu tempo certo, intensamente. Pq é assim que temos que ser, pela nossa natureza inquieta: intensas!!! Viver, viver, viver até dizer: preciso tirar as sandálias pois meus pés não aguentam mais... como se a vida fosse sempre um baile, que acaba com nosso corpo dolorido de tanta euforia e pedindo com ardor: me deixe descansar um pouco. Deixe sim, filha. Porquê amanhã sempre tem mais...
Amo vc.
Saudades.















segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mochileiro



Elwood foi viajar....





sexta-feira, 24 de outubro de 2008

S
U
A
B
A
R
B
A
A
R
R
A
N
H
A
M
I
N
H
A
M
A
N
H
Ã

(by Marcelino Freire)

sábado, 18 de outubro de 2008

A cegueira do politicamente correto

Dias atrás, causou profunda estranheza a decisão da Federação Nacional dos Cegos dos EUA em boicotar o filme Ensaio sobre a Cegueira, filme internacional do diretor brasileiro Fernando Meirelles baseado na obra do português José Saramago. É mais uma polêmica em que a produção se envolve: quando exibida na abertura do Festival de Cannes, foi achincalhada por alguns críticos norte-americanos – apesar da aprovação emocionada de Saramago.Desde então, Cegueira têm dividido a crítica. O motivo é o seu poderoso caráter simbólico e alegórico, sem grandes cartesianismos hollywoodianos (os personagens, por exemplo, não têm nome e não se sabe em que cidade o drama se passa). Quem gosta de cinema bem explicadinho nos seus mínimos detalhes, servido na boca como papinha de criança, não deve apreciar filmes que forçam o espectador a tirar suas próprias conclusões. No entanto, o golpe maior à adaptação partiu da Federação de Cegos. Como o filme trata do que aconteceria com a humanidade se, repentinamente, todos fossem cegados por uma moléstia desconhecida, os deficientes visuais acharam que estavam sendo denegridos. Afinal, alguns dos personagens são capazes dos atos mais vis depois que são acometidos pela “cegueira branca”. Os membros da Federação lançaram às favas o caráter simbólico do filme e se acharam retratados de maneira preconceituosa.A revolta é, logicamente, ridícula. É mais um capítulo deplorável do surto do politicamente correto que tomou de assalto o mundo ocidental a partir dos anos 90. Virou quase uma caça às bruxas, onde qualquer manifestação pode ser encarada como forma de preconceito, sem maiores considerações sobre outros possíveis significados.A melhor resposta veio do próprio Saramago, do alto do seu Prêmio Nobel em Literatura. Ele resumiu tudo numa irônica (e politicamente incorreta) declaração: “neste caso, trata-se de uma associação de cegos que decide ter uma opinião sobre um filme que... não viu”.
kkkkkkkk - amo o Saramago!!!!


Fonte: site http://www.ziptop.com.br/blogs/blog.asp?canal=19&ed=231&ct=468&cd=149314

Portuguesa, com certeza!!!

Isa e D. Dulce, minha sogra, na festa (portuguesa)
de aniversário da Vó.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008


Hoje fui buscar um livro da Zélia que tinha encomendado na Saraiva e demorou looongos 17 dias úteis para chegar... Logo nas primeiras páginas, ai! lágrimas. Eu simplesmente não consigo me conter. Passo mal. A história deles é tão linda, o amor deles é tão o maior amor do mundo, ela era tão A mulher, sabe? Queria metade da força, criatividade e felicidade natural que ela tinha. Queria ter esse dom de transformar tudo em bonito, gigante, intenso. Se eu não tivesse fé p/ achar que ainda dá tempo, seria um pouco frustrante. Mas eu tenho! E a vida da gente é a gente quem faz, não é?
Deixando de canto as idealizações, falemos do livro: É um livro de fotos, então ele é a materialização de todas as pessoas que foram citadas nos outros livros dela, ou seja, é uma delícia poder finalmente dar rosto aos personagens... E conta de novo, de outra forma e outro prisma, um pouquinho da história deles... e ela começou a escrever um pouquinho depois que ele morreu... então o livro começa assim: "Ai que saudades de Jorge! - e cita um verso de Neruda : A noite está estrelada e ele não está aqui comigo!"
Pode estocar caixinhas de lenços. Mas no fim, descobrirá que está chorando pela beleza de tudo, e não por tristeza.
Bjinhos e bom final de semana p/ vcs.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Aniversário do Fer - 30 anos!

Fernando me disse assim: todas as pessoas passam por uma super crise quando chegam aos 30 -é natural, é humano! Mas eu não tive isso. A coisa mais importante da minha vida foi me casar com você, então como posso ter algum tipo de crise se já conquistei o que me era mais valioso?

Monte Verde


Rodízio de fondie...
... lareira!
Pq quem vai à Monte Verde tem duas coisas à fazer:
Comer e Namorar

Para comemorar o aniversário do Fer,

fomos na Adega do Chicão, um amigo dele...

Um brinde

ao Fer...

A Adega é deliciosa!! Vinho da casa maravilhoso (me lembrou tanto Bauru!!)
ótima música...

ótima comida... (meu deus, só tirei foto das sobremesas,

ontem e hoje!)

E ainda tem o Chicão, que é uma figuraça!!!

Tem um lago lindo no meio da cidade


Mas depois de tanto vinho eu estava enxergando assim


No domingo, muita chuva na hora de voltar

Um super rallye, já que a estrada é de terra...

E depois de levar uma hora p/ percorrer 30 km,
ainda trombamos com uma carreata política na entrada de Camanducaia.
(MAL) Benditos políticos! Desejo à eles que
recebam em dobro tudo o que fazem por
nós!

sábado, 6 de setembro de 2008

Triste adeus...


Eu aboli o salto alto. Não foi uma separação fácil: foi dolorosa, triste, melancólica. O salto sempre foi uma extensão dos meus pés. Mas não aguento mais! É tortura medieval com minhas pernas, coitadas! Acho que elas aguentaram até o limite! Agora acabou, tive que dizer adeus... Mas eu precisava arrumar uma nova paixão para me tirar da depressão, do vazio que o salto deixou em mim... e meu deus! Achei esse site maravilhoso!! Entrem p/ ver, tenho certeza de que vocês também vão se apaixonar!!! Eu quero todas!!!!!!!!

domingo, 31 de agosto de 2008

A Matriarca

No dia 1º desse mês foi aniversário da minha avó... Essa data ficou meio que instituída como " a data em que a família toda se reúne em São Pedro"... Como a minha família é bem grande, é claro que um ou outro acabam não conseguindo ir, mas isso não impede que a festa seja divertidíssima, cheia de gargalhadas e daquele sentimento bom que só sentimos quando estamos em família... Seguem as fotos...

Eu e Drika, prima que eu amo!!!
Irmão
Luana
Bruna, eu, Má e Gi
Eu, Bruna, Luana e Gisele (esposa do meu primo Marcos)
Com a velhinha cheirosa... os "agregados"
... os netos...
As filhas ...
os bisnetos...
E ela!
Boa semana p/ todo mundo.
Bjs

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Aniver vó do Fer - 88 anos

Esqueci de contar... no mês passado teve festa na casa dos pais do Fer... aniver da vó - 88 anos! Foi uma festa portuguesa, com certeza! rsss Com direito aos meninos de camiseta verde e vermelha e as mulheres de lenço amarrado no pescoço. Com direito a bacalhau de todos os tipos e muito, muito vinho.

Com direito à reza para agradecer a família que tá perto e a família que tá do outro lado do oceano, com direito a muita muita risada e confraternização.

Eu, particularmente, agradeci à Deus por ter me dado essa segunda família tão linda!
Quando receber as fotos, posto aqui!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

EXTRA! EXTRA! NOTÍCIA POWER DE BOA!!

Já contei p/ todo mundo que eu e alguns colegas da Academia nos reunimos num livro, né? A intenção era registrar alguns textos e ter o que mandar para editores. Só que o livro tinha que ter sido publicado em dezembro passado e até agora: nada! Era briga daqui, discussão dali (vai tentar agradar 15 autores egocêntricos de uma vez... missão impossível!) e isso só foi adiando e adiando a publicação. Só que nesse caso a megalomania geral acabou ajudando: nesse meio tempo, entre brigas e afins, uma editora super legal de autores contemporâneos ficou sabendo do livro, pediu para ler a prova e meu deus!! Quer publicar!! Publicar mesmo, de colocar prá vender em livrarias!!!!!!
Uhuuuuuuuuu!! Se eu tivesse imaginado isso teria caprichado um pouco mais no texto!!!!!
Notícia gostosa, né?
bj geral e boa semana!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Cãozinho camarada





















Tô na CPFL, esperando o Fer vir me buscar... Esse espaço é um café que fica dentro da empresa... eu adoooooooooro esse lugar. Fico aqui escrevendo, quando o Fer vem mais tarde... Ontem levamos o Elwood na veterinária, p/ ver se tava tudo certinho com ele... e p/ tomar banho tb! Quando voltamos p/ pegá-lo, meu deus!, ele já era o melhor amigo da clínica inteira e se despediu de um por um com abraço, rssss. Ele é realmente demais!
Nas fotos: CPFL agora. Elwood dando abraço no Fer. Close do Elwood.