segunda-feira, 19 de maio de 2008

Me corrompi....


NÃO QUERO LUXO, NÃO QUERO LIXO, MEU SONHO É SER IMORTAL. NÃO QUERO LUXO NEM LIXO, QUERO GOZAR NO FINAL.




Resolvi fazer um diário... na verdade queria fazer um blog, mas não dou conta de ficar atualizando na net, colocando fotos, ter a obrigação de deixar bonito. Na verdade, estou é fugindo de obrigações ou obrigatoriedades ou todos os obrigatô-alguma coisa que existem. Talvez, se meu ego insistir muito, ficar cabisbaixo, bicudo, manhoso, eu acabe me corrompendo e jogando tudo isso na tão procurada rede. TALVEZ.

Ganhei esse notebook de “aniversáriodiadasmães”... Surpresa do Fer! E eu tô a-do-ran-do!!!! Sou quase uma escritora de verdade: só falta publicar um livro, vejam só! Detalhe mínimo!

Tirei esses dias de folga da SAP... isso é, folga numas porque tô trabalhando em casa... Mas é bem melhor. Eu adoro o meu emprego, as pessoas que trabalham comigo, adoro mesmo e adoro tudo. Só não aguento mais a loucura de viajar todos os dias, sair de casa às seis da manhã, voltar às nove da noite. Não nasci para isso. Eu nasci para os prazeres da vida (e tem alguém que não?). Quero é poder viver do que eu amo. Até que demorou prá acontecer... isso de eu chegar no limite, de não querer mais. A responsabilidade falava mais alto. Ainda fala, na verdade. Mas não aguento mais ver a gente assim... eu e o Fernando insatisfeitos, cansados. Eu longe da Giovanna o dia todo, no momento mais complicado da vida dela (adolescência – não me lembro de ter tido tantas crises assim em minha passagem por ela, mas enfim). Não dá e não pode. Não é prá ser assim.

Tem um concurso rolando... de uma editora portuguesa. Concurso sério, bom. Prêmio em dinheiro melhor ainda. Mas quem disse que consigo escrever? As idéias estão aqui me assombrando e: nada! Nada de conseguir colocar no papel. Isso porque tô há quase dois anos sem escrever direito. Falta de prática. O meu “escrever” está tímido. Quem sabe escrevendo aqui ele se libere novamente?

Fiz 33 anos há uma semana... 33 anos! É ano p/ c**! Mas tô feliz, bem feliz. Tô quaaaaaaaaaase chegando onde eu quero... falta só coragem. E uma pitadinha de sorte!

Por falar em pitadinha... estou uma cozinheira de mão cheia!!! O casamento me fez bem, muito bem. Adoro cozinhar p/ Fernando. E sejamos realistas... cozinhar é uma arte, uma terapia. É meu momento alquimista do dia. E tudo ao lado do Fernando é mais gostoso. Ele completa, intensifica.

Não pensem que isso é uma manifestação orkutiana do tipo: paixões – meu namorado, meu cachorro e brigadeiro.

Não.

É o encontro mesmo. Aquele que todo mundo tem como dever quando desce p/ Terra, mas que nem todos se esforçam para obter. É desse que tô falando.

E a Giovanna? Quanta rebeldia! Mas ela consegue ser rebelde e doce ao mesmo tempo, e é ai que ela me enrola. Tenho adotado uma postura mais dura, mais rígida. Acho que ela está precisando disso. Mas quase sempre acabo amolecendo. Sou doida por ela.

Filhos, marido, culinária. Quem te viu e quem te vê, Renata Piacente. Quem diria que um dia trocaria o estúdio em Paris por casa, comida e roupa lavada?

Pra vocês verem como a gente não manda nada. Você planeja, planeja, programa, programa e acaba que encontra a felicidade em algo que nunca quis. Vai entender! Deus é realmente um gozador!

Em tempo:

Na semana passada vi na banca uma edição da revista Caras com a Mônica Veloso (quem?) na capa, apresentando sua filha com o Renan Calheiros. Só no Brasil mesmo... a p** sai com um senador da república (detalhe: casado, e não é com ela) tem uma filha com o bom moço e vai prá Ilha de Caras apresentar a menina ao público. Longe de mim ser moralista, mas depois somos os primeiros a reclamar sobre a imagem que fazem do povo brasileiro lá fora...

Ah! Se puderem, ajudem: O site http://www.renethiollier.com/ foi lançado dia 14. Na primeira semana de junho haverá uma manifestação na Av. Paulista, onde ficará um parque que o acéfalo prefeito Kassab que chamar de Parque Municipal Mário Covas. Não pelo Covas (de quem cresci ouvindo falar bem, já que minha vó era fã e eleitora), mas ali viveu por 55 anos o escritor paulistano René Thiollier, um dos mecenas da Semana da Arte Moderna de 1922 e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).

O Covas já tem praça, já tem Rodoanel e pode ser homenageado em qualquer outro lugar em SP. Mas ali, naquele lugar, naquela energia, está a memória de René Thiollier (de quem, não duvido, Kassab talvez nunca tenha ouvido falar).

Semana q vem tem mais quiprocó.