quarta-feira, 23 de maio de 2012

:)

Eu não disse? No final, tudo dá certo!! :P
Muito feliz!!!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

De volta...

E aí eu voltei... não que eu não tivesse coisas para contar, escrever, dedicar. Mas faltava tempo. E tesão. Me foquei em mil coisas e deixei de lado o que mais gosto de fazer: escrever! Cansada e estafada, esqueci que esse é o melhor jeito de me curar de uma ressaca.
Mas isso tudo não importa.
Ano novo (o meu começou há uma semana), vida nova, novos projetos, vontades, desafios, ansiedades, enfim... novo ânimo. E para os mais desavisados: o marido continua antigo. :)
Mas tem uma coisinha nova muito linda e que vem me inspirando e muito... segue uma foto de presente para vcs!!

Beijinhos p/ quem lê...


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

(Parênteses)


Na primeira aula do primeiro dia de aula do primeiro colegial eu conheci o Wilsinho... Grandão, magricela, desajeitado, com olhos azuis liiiiindos e um jeitinho de bebê que dava vontade de pegar no colo. Ele virou melhor amigo em um segundo, apesar de ser totalmente diferente de mim. Ele me ensinava matemática, física, química, biologia e me ensinou também a gostar de rock. Levava fitas cassete com programas da MTV dos Estados Unidos gravados, para assistir em casa (naquela época não tínhamos MTV no Brasil). Era ele que eu chamava p/ me acompanhar quando tinha que ir a algum lugar loooonge e a pé. Ele era meu companheiro de caminhadas. Ele já tinha computador quando eu ainda fazia curso de datilografia. Ria da minha falta de equilíbrio. Queria fazer medicina. Queria ir embora de Bauru. Na sexta-feira, arrumando as caixas que ainda ficaram da mudança, achei uma carta dele, escrita em meio à nossos 15 anos. Ele dizia que seria meu amigo até quando nossas almas abandonassem nosso corpo. Acontece que o Wil virou um anjo em março desse ano. Foi embora e eu nem pude me despedir... e a minha história ficou um pouco mais triste. Wil, amigo querido, tenho uma última coisa p/ te dizer: Você estava errado!! A nossa amizade não termina por aqui. Descanse em paz, você merece. Um dia a gente se (re)encontra...

terça-feira, 16 de março de 2010

Geração BBB - by Marcelino Freire

Ando sem tempo para postar, mas SEMPRE tenho tempo para ler o Marcelino.
Abaixo um desabafo dele, fresquinho, control C control V do eraOdito.


"Você viu a escritora na jaula?". Hã? "A escritora na casa de vidro?". O quê? Fiquei assim meio aéreo, sem saber. Lá, na Livraria da Vila da Fradique Coutinho. "O maior barato, Marcelino!". No primeiro andar, a escritora estava. Trancafiada. Começou sua estadia na quinta-feira passada e vai até esta quarta. Come, dorme, vegeta, solitária. À vista de quem passa. O nome dela: Paula Parisot. A missão: divulgar o seu livro Gonzos e Parafusos, publicado pela Editora Leya. Eta danado! E eu que tinha ido à Vila apenas atrás da reserva que fiz do Ficção Brasileira Contemporânea. Explico: é esse o título do livro do professor da PUC do Rio, Karl Erik Schollhammer. Um estudo rápido e sério e de fácil leitura sobre a produção ficcional das três últimas décadas. A Geração 90, inclusive, está quase toda lá, esmiuçada. Ele começa exata e ironicamente assim um dos parágrafos: "Inicialmente, a Geração 90 foi um golpe publicitário muito bem armado". E aí vejo a autora confinada. E aí tenho de cruzar, cheio de constragimento, o piso até a seção de encomendas. E ela lá, parece que me enxergando, me sacando, do centro do casulo. E dizendo: "não reclame, vocês também já fizeram marketing". Ave nossa, saravá, amém. O que faço? O livro demorando a chegar. Corro para o além? Escapo pela área de serviço? Fiquei imaginando eu lá, em exposição. De cueca. Peidando. Coçando o saco. Roncando. Recebendo a visita dos amigos geracionais, etc. e tais. E a visita do Rubem Fonseca. Sim, o recluso autor de Agosto faria hoje à tarde uma visita à autora enclausurada. Acredite. Vixe! Para levar o almoço. Dar de comer a coitada! Cena sintomática esta! Animal! Não aguentei e fugi do local. Escondi-me do público. Nem acendi a luz. Deixei meu apartamento no escuro. Por um tempo. Em silêncio. Profundo. Juro. Será que envelheci? Será que encaretei? Não sei. Para completar, a notícia da morte chocante do Glauco e a do seu filho. A barra está ficando pesada, meu amigo. Para o nosso lado. Estou com medo de sair de casa. "Rebola um pouquinho para a gente ver". O quê? Será que instalaram uma câmera na sala?

sexta-feira, 5 de março de 2010

Xuxa, A Rainha dos Baixinhos (em inglês)

Eu não consigo ler jornais diariamente, não consigo assistir jornais diariamente, não consigo sequer ler notícias na internet. Não dá tempo. Há um ano, assinei a Revista da Semana, para conseguir me atualizar (sim, eu assinei quando um taxista quase bateu o carro ao me ouvir negar ciência sobre o "Caso Isabela"). Era uma leitura rápida e com opiniões imparciais sobre tudo. A Revista da Semana acabou, por falta de verba, o que para mim foi decepcionante. A Abril, compensando as parcelas pagas da minha assinatura, me manda agora a Veja! Então eu sempre fico sabendo das coisas com uma semana de atraso, pois só me atualizo aos domingos, quando a revista chega.
Isso tudo era p/ explicar o pq das minhas críticas atrasadas. Vamo que vamo.
A Xuxa pegou ar pq ridicularizaram a filha dela no Twiter. Mereceu. Primeiro, por deixar uma menina de 11 anos se expor num site assim. Segundo por não ter a humildade de dizer: entendam, é uma pré-adolescente, criada na era emeésseênica, vou prestar mais atenção nisso, etc. Não! Ela precisou humilhar, pisotear, dizendo: minha filha foi alfabetizada em inglês. E tá fazendo o q aqui, ainda? Mudem-se para algum país com influências anglo-saxônicas, sumam de nossas vistas. Já é tempo! A guria, rainha dos baixinhos, grita em alto e bom tom: vcs, analfabetos formados no Brasil, país onde ganhei meu dinheirinho, são baixos, são mendigos. Rico se alfabetiza em inglês e não tem obrigação nenhuma, repito: nenhuma! de aprender o português. É isso aí Xuxa, falou e disse! Vou me lembrar disso quando minha filha ganhar mais um DVD "Só para baixinhos". E se ela algum dia escrever cena com S e a ridicularizarem, vou dizer: minha filha foi alfabetizada em xuxês. Foi assim que ela aprendeu também a se achar melhor que os outros e a tirar a calça e pisar em cima, em acessos de fúria, quando criticada, mesmo que a crítica esteja com a razão.