quarta-feira, 26 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
EM MANTENIMIENTO
Pessoal,
Esse blog vai passar por umas reformulações e arrumações e melhorações e tudo mais ções que se possa ter. É que resolvi abrí-lo ao público... Então, algumas coisas continuarão do mesmo jeitinho, algumas terão mínimas mudanças, algumas se despedirão.
Prometo voltar logo.
Esse blog vai passar por umas reformulações e arrumações e melhorações e tudo mais ções que se possa ter. É que resolvi abrí-lo ao público... Então, algumas coisas continuarão do mesmo jeitinho, algumas terão mínimas mudanças, algumas se despedirão.
Prometo voltar logo.
Enquanto isso, no Equador...
[Galera, o negócio é mudar p/ Equador, beber, fumar e alucinar!! ]
Povoado no Equador tem dez vezes mais pessoas centenárias que média mundial
(Por ADRIANA KÜCHLER,da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires)
Don José Medina parou de beber aos 106. De vez em quando, ainda toma "um puro" (aguardente), mas não mais de um por dia. Fuma, mas muito menos do que quando "era jovem" --ali pelos 70 anos. Aos 112, não conseguiu largar o chamico, cigarro feito com uma erva alucinógena.
Medina vive em Vilcabamba, um povoado com cerca de 4.000 habitantes no interior do Equador (650 km ao sul da capital, Quito) que a paranóia pela vida saudável ainda não encontrou. As condições sanitárias do local são um desastre --na maioria das casas, não há esgoto nem água encanada. Seus habitantes fumam, bebem álcool, comem muito sal, tomam muito café, usam drogas. E são um dos povos com maior proporção de pessoas centenárias no mundo --cerca de dez vezes mais do que a média. Centenários e saudáveis.
O Povoado de Vilcabamba, no Equador, possui dez vezes mais moradores com mais de cem anos de idade que a média mundial
Por ali, é comum encontrar idosos de 110, 120 anos. Lêem sem óculos, conservam os dentes originais. A maioria ainda trabalha e tem vida sexual ativa. Os cabelos ficam brancos quando chega a idade, mas depois voltam à cor natural, sem explicação. E, ao contrário da maioria dos lugares do mundo, os homens vivem mais do que as mulheres.
"Alguma coisa estranha acontece em Vilcabamba", diz o médico e escritor argentino Ricardo Coler, um entre tantos profissionais que foram à cidade em busca de uma explicação. Sobre o mistério, ele escreveu "Eterna Juventud - Vivir 120 Años" (editora Planeta, sem previsão de lançamento no Brasil), em que relata histórias como a de José Medina.
São várias as teorias que tentam explicar a longevidade saudável dos habitantes de Vilcabamba. Cientistas americanos afirmaram que era a composição da água que bebem. Franceses atribuíram o fato ao clima da região. Outros dizem que é o ar, a alimentação saudável à base de milho, batata, vegetais e pouca carne ou a vida tranqüila. Nenhuma explicação foi comprovada até hoje.
"Estudei a água de Vilcabamba, e sua composição se parece bastante com a água que se bebe em Buenos Aires", diz Coler, que também exclui a possibilidade de a longevidade ser genética. "Até os cachorros vivem mais, cerca de 25 anos. Ninguém descobriu a causa, senão já estaria rico."
Há também algumas teorias pseudocientíficas, que vinculam os efeitos benéficos de Vilcabamba à eletricidade no ar ou à possível presença de óvnis e extraterrestres.
Seja qual for a explicação, a fama de Vilcabamba atrai todo tipo de gente. O comediante mexicano Cantinflas (1911-1993) passou o ano de 1968 na cidade, onde teria se curado de problemas cardíacos. Uma ex-executiva da Nasa fundou ali uma espécie de spa new age que promove hábitos saudáveis.
Um ex-astronauta e um general do Exército americano também estão entre os que circulam pela avenida Eterna Juventud, a principal da cidade. Todos, acredita Coler, vão atrás dos 40 anos a mais de vida.
"Por isso, além dos cientistas, chegam os multimilionários, os crentes, os políticos, os messiânicos. Vêm por esses 40 anos como antes se ia por ouro ao velho oeste ou por petróleo ao Oriente Médio", conta.
Povoado no Equador tem dez vezes mais pessoas centenárias que média mundial
(Por ADRIANA KÜCHLER,da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires)
Don José Medina parou de beber aos 106. De vez em quando, ainda toma "um puro" (aguardente), mas não mais de um por dia. Fuma, mas muito menos do que quando "era jovem" --ali pelos 70 anos. Aos 112, não conseguiu largar o chamico, cigarro feito com uma erva alucinógena.
Medina vive em Vilcabamba, um povoado com cerca de 4.000 habitantes no interior do Equador (650 km ao sul da capital, Quito) que a paranóia pela vida saudável ainda não encontrou. As condições sanitárias do local são um desastre --na maioria das casas, não há esgoto nem água encanada. Seus habitantes fumam, bebem álcool, comem muito sal, tomam muito café, usam drogas. E são um dos povos com maior proporção de pessoas centenárias no mundo --cerca de dez vezes mais do que a média. Centenários e saudáveis.
O Povoado de Vilcabamba, no Equador, possui dez vezes mais moradores com mais de cem anos de idade que a média mundial
Por ali, é comum encontrar idosos de 110, 120 anos. Lêem sem óculos, conservam os dentes originais. A maioria ainda trabalha e tem vida sexual ativa. Os cabelos ficam brancos quando chega a idade, mas depois voltam à cor natural, sem explicação. E, ao contrário da maioria dos lugares do mundo, os homens vivem mais do que as mulheres.
"Alguma coisa estranha acontece em Vilcabamba", diz o médico e escritor argentino Ricardo Coler, um entre tantos profissionais que foram à cidade em busca de uma explicação. Sobre o mistério, ele escreveu "Eterna Juventud - Vivir 120 Años" (editora Planeta, sem previsão de lançamento no Brasil), em que relata histórias como a de José Medina.
São várias as teorias que tentam explicar a longevidade saudável dos habitantes de Vilcabamba. Cientistas americanos afirmaram que era a composição da água que bebem. Franceses atribuíram o fato ao clima da região. Outros dizem que é o ar, a alimentação saudável à base de milho, batata, vegetais e pouca carne ou a vida tranqüila. Nenhuma explicação foi comprovada até hoje.
"Estudei a água de Vilcabamba, e sua composição se parece bastante com a água que se bebe em Buenos Aires", diz Coler, que também exclui a possibilidade de a longevidade ser genética. "Até os cachorros vivem mais, cerca de 25 anos. Ninguém descobriu a causa, senão já estaria rico."
Há também algumas teorias pseudocientíficas, que vinculam os efeitos benéficos de Vilcabamba à eletricidade no ar ou à possível presença de óvnis e extraterrestres.
Seja qual for a explicação, a fama de Vilcabamba atrai todo tipo de gente. O comediante mexicano Cantinflas (1911-1993) passou o ano de 1968 na cidade, onde teria se curado de problemas cardíacos. Uma ex-executiva da Nasa fundou ali uma espécie de spa new age que promove hábitos saudáveis.
Um ex-astronauta e um general do Exército americano também estão entre os que circulam pela avenida Eterna Juventud, a principal da cidade. Todos, acredita Coler, vão atrás dos 40 anos a mais de vida.
"Por isso, além dos cientistas, chegam os multimilionários, os crentes, os políticos, os messiânicos. Vêm por esses 40 anos como antes se ia por ouro ao velho oeste ou por petróleo ao Oriente Médio", conta.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Petri, Hamilton e o Seo Zé
Meu amigo Petri, após anos-luz sem nem lembrar da minha existência, resolveu vir me visitar. Combinamos durante duas semanas, mas eu, confessa devota de São Tomé, só acreditei que ele vinha mesmo quando ele chegou aqui.
Pois bem... No domingo da corrida, quando todos os brasileiros estavam sentados em frente a TV, torcendo para o Rubinho bater no Hamilton e assim, tirar as chances dele de ser campeão, eu estava em frente ao meu computador, acompanhando a trajetória da minha visita tão ilustre. - Petri, são quase meio-dia... vc não vem? O quê? Ainda vai tomar banho?
A corrida começou às 14hs... e nada do Petri.
- Meu carro quebrou na estrada! Mas já tá vindo socorro, já já chego aí!
Ok, corro prá fazer um almocinho improvisado visto que não pegaremos nenhum restaurante aberto para o almoço quando ele chegar.
Massa larga em primeiro... Hamilton já está em quarto. E nada do Petri.
- O carro quebrou de novo, mas já tô chegando.
Almoço no forno p/ não esfriar. Massa em primeiro. Hamilton em quarto. Chove, troca pneu. Para de chover. Troca pneu de novo. Petri chega no meio da corrida. O carro não chegou nem na porta de casa. Quebrado... de vez. Massa em primeiro, Hamilton em quinto. Nos últimos momentos... Vettel passa Hamilton, Massa em primeiro, Vettel em quinto, Hamilton em sexto. Eba! Ganhamos a corrida! Depois de tanto tempo... calma, calma. Glock em quarto, Glock em quinto - NÃÃÃÃããooo - Glock em sexto, Hamilton em quinto. Fim do campeonato p/ Massa.
Vamos almoçar a comida fria.
Vamos atrás de um mecânico.
Nada.
Domingo, feriado, dia de corrida.
Liga p/ seguro, procura um guincho. Achamos o Seo Zé.
- Faz quanto até Santo André, Seo Zé?
- R$ 400
- Não, muito dinheiro. Já consegui R$ 350. Faz R$ 350, Seo Zé?
- Aí judiiiiiiiiiiiiiiiiia. Tô velhinho, não aguento.
- Faz, Seo Zé?
- Faço.
Esperamos o Seo Zé chegar, e ele com seu guincho velhinho levou meu amigo de volta prá casa. Meu amigo e o furacão que o envolve. Meu amigo e o meu amor por ele que é enorme. Meu amigo e toda a sua poesia.
- Corre, Seo Zé. Corre que ele ainda tem que pegar o vôo das 4h da matina p/ Salvador.
Ser amiga de consultor é soda.
sábado, 8 de novembro de 2008
Un'amica stretta
Se tem uma coisa que gosto de fazer é fazer AMIGOS. Acho que é o melhor que há na vida. Ter amigos é algo sagrado, santificado.
Quando me mudei p/ Campinas o que mais me incomodava era a "solidãoamigal". Mas como nesse universo enorme nunca estamos sozinhos, conheci uma pequenina colombiana que estava na mesma situação que eu... e isso fez com que nos aproximássemos e descobríssemos que podíamos fazer as vezes, uma para a outra, dos amigos distantes. Foram dois anos e meio assim... nessa amizade reconfortante, período suficiente para percebermos que já éramos amigas p/ vida toda e não apenas para suprir a ausência de outros...
Há mais ou menos um mês ela voltou p/ Colômbia... e dio mio! Que falta ela me faz. Com quem agora vou filosofar tomando café? Quem é que vai me acompanhar na paella deliciosa do Idalvo's ou no wiskinho no fim da noite? Com quem vou conversar sobre livros??????? Em quem vou dar balão toda semana pq fiquei com preguiça de sair?
Colombiana má. Foi embora e me deixou ainda mais sozinha do que me encontrou...
Saudade, Paola. Saudade.
sábado, 1 de novembro de 2008
ESPELHO
É como me olhar no espelho, tudo se confunde, se funde... vejo nos seus olhos o meu olhar, e na sua ansiedade a minha, de outrora, que custou a passar. Os sonhos muito parecidos, as vontades e os medos, ah! os medos... Vontade de ser tanta coisa, de fazer e viver, e medo... medo de não conseguir, de falhar, de alguma coisa dar errado. Se eu pudesse, daria minha experiência à você, para que soubesse que no fim tudo acaba bem, basta acreditar. E que se tiver essa certeza, vai conseguir viver uma coisa de cada vez, no seu tempo certo, intensamente. Pq é assim que temos que ser, pela nossa natureza inquieta: intensas!!! Viver, viver, viver até dizer: preciso tirar as sandálias pois meus pés não aguentam mais... como se a vida fosse sempre um baile, que acaba com nosso corpo dolorido de tanta euforia e pedindo com ardor: me deixe descansar um pouco. Deixe sim, filha. Porquê amanhã sempre tem mais...
Amo vc.
Saudades.
Amo vc.
Saudades.
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