Sou fumante, aquele tipo de ser tão nocivo à sociedade quanto um usuário de crack, que rouba e mata para manter seu vício. Também mato. Uma tragada da pior droga de todas, o cigarro, meu vício, mata mais que toda a frota de carros em São Paulo. Sim, sou assassino. Um psicopata. Mato pelo meu prazer. E, sádico que sou, mereço o seu rancor, sua delação, sua mordaça em minha boca, seguida de chicotadas cujo estalar ecoa por todo o estado de São Paulo, mais alto que minha agonia, meu grito de dor.
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